22 de fevereiro de 2013

Mensagem do Diretor de RI



BRASIL NOS 108 ANOS DE ROTARY
Comemorando 108 anos de Rotary, dos quais 90 no Brasil, rememoremos 1923 com a Fundação do Rotary Club do Rio de Janeiro e em 1924 o Rotary Club de São Paulo.
Dessas duas células rotárias, espalharam-se sementes do servir por todo território nacional, prospectando lideranças representativas da diversidade profissional.
Aliaram-se à nossa causa inúmeros homens de bem, empresários, profissionais liberais, comerciantes, educadores, prestadores de serviços e administradores públicos como o Presidente Armando de Arruda Pereira, que mais tarde  tornou-se o primeiro Presidente Brasileiro de Rotary International.
A época, nosso país era extremamente carente nas áreas de educação, saúde, moradias, transportes, urbanização, saneamento básico e prestação de serviços humanitários.
Eram constantes doenças e mortes causadas pela febre amarela, doença de chagas, paralisia infantil, falta de alimentação adequada, tuberculose e tantas outras advindas da pobreza existente.
Neste cenário aparecem nossos companheiros e clubes e iniciam-se ações nas diversas áreas.
Profissionais do bem, atuando no auxílio a diminuição das diferenças sociais, passaram a ser os rotarianos brasileiros.
Em 1985, muitos de nós, liderados por Archimedes Teodoro, Eduardo Pimentel, Eudes de Souza Leão Pinto, Maximiliano Ferber, Paulo Viriato, Mario Antonino e tantos outros líderes rotários, procuramos aderir, imediatamente ao maior projeto de Rotary International,  “A Erradicação da Pólio em todo o Mundo”.
A princípio chamávamos de Polio Plus, pois as vacinas que eram aplicadas nas crianças eram contra a Polio e o Plus, correspondia  ao sarampo, rubéola, coqueluche e outras que eram bastante frequentes a época.
Em 1992 recebemos a certificação e a Polio foi erradicada em todo território nacional.
Faltam apenas treis países, Nigéria, Paquistão e Afeganistão, que hoje apresentam reduzidos casos de contaminação, mas os rotarianos permanecem atentos  para conclusão desse projeto que contamos também com a participação da organização mundial da saúde, governos de países conscientes da necessidade da erradicação e agora também da Fundação Gates.
A nossa caminhada não se encerra. É necessário, que conheçamos a nossa história, para fazermos um mundo melhor, buscando sempre “A PAZ, ATRAVÉS DO SERVIR”.