9 de janeiro de 2013

Mensagem Sakuji Tanaka

Prezados Rotarianos,

O ano de 2012 está chegando ao fim e metade deste ano rotário já se passou. É hora de refletirmos sobre as metas que estabelecemos e o progresso alcançado em relação a elas. Estamos no caminho certo para alcançar aquilo que nos propusemos a fazer?

Acredito muito na importância de definirmos metas desafiadoras, porém realistas. Uma meta deve estar dentro do nosso alcance, mas, ao mesmo tempo, exigir um pouco mais de cada um de nós. Enfrentar novos desafios ajuda as pessoas a descobrirem do que realmente são capazes – o que pode ser muito mais do que imaginam.

Em 1º de julho teremos um grande desafio em nossa organização: o lançamento global do Plano Visão de Futuro, a nova estrutura de subsídios da Fundação Rotária. No Rotary, temos uma meta simples e essencial: fazer o bem no mundo com os recursos que temos. Assim, trabalharemos para reduzir custos, melhorar a transparência financeira e controle local de fundos, e concentrar nossas iniciativas nas áreas em que podemos causar maior impacto.
  
Com o Visão de Futuro, implementaremos uma estrutura simplificada de subsídios que incentivará os rotarianos a servirem nas seis áreas de enfoque: paz e prevenção/resolução de conflitos; prevenção e tratamento de doenças; recursos hídricos e saneamento; saúde materno-infantil; educação básica e alfabetização; e desenvolvimento econômico e comunitário. Estas são áreas em que os rotarianos já atuam por muitos anos e nas quais têm experiência e sucesso comprovado quanto à sustentabilidade de projetos.

Sustentabilidade será um fator importantíssimo no Visão de Futuro, pois daremos ênfase a projetos que tenham longa duração e alto impacto. De forma simples, um projeto sustentável é uma atividade que continua beneficiando a comunidade mesmo depois de esgotado o subsídio. O melhor exemplo de um projeto sustentável é a iniciativa de erradicação da pólio. Quando a doença for eliminada, o resultado do trabalho que fizemos será mantido para sempre. E as lições aprendidas com o Pólio Plus são universais. Um projeto realmente sustentável exige ênfase em planejamento e colaboração, uma perspectiva de longo prazo e uma abordagem que considere os membros da comunidade como parceiros na iniciativa, não simplesmente beneficiários.  

Abraçar a ideia do Visão de Futuro significa acreditar em um ponto de vista rotário mais ambicioso, trabalhando para resolver problemas de forma mais séria e definitiva. Esta é uma nova maneira de enxergarmos nossos projetos e uma abordagem que, em minha opinião, capacitará a Fundação a fazer o Bem no Mundo de forma ainda melhor.